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sábado, 5 de maio de 2018

Uma Aventura 2018 - Textos originais - 1.º e 2.º ano


A sereia sem amigas
           
Era uma vez uma sereia que se queixava muito:
         - Não tenho amigas, será que não sou divertida? - perguntava constantemente a sereia à sua mãe.
         - Claro que és, minha filha, tu és um docinho, escuta o teu coração e vais ver que vais ter amigas. -respondia a mãe.
         A sereia foi à praia ver o mar e pensou:
         - Será que a minha mãe tem razão? Escuto o meu coração e vou arranjar amigas?
         Um dia, estava ela na praia e apareceu lá uma menina a gritar e a sereia tentou falar com ela para a acalmar, dizendo-lhe que não tivesse medo. A menina aproximou-se dela pois a sereia garantiu-lhe que não lhe fazia mal, só queria ter amigas. A menina disse que se chamava Alícia e a sereia disse que se chamava Nicolly.
         - Alícia, queres ser minha amiga? - perguntou a sereia Nicolly.
         - Claro que sim! - respondeu a Alícia.
         No dia seguinte, a Alícia apresentou as suas três amigas à sereia Nicolly e juntas fizeram muitas brincadeiras, divertiram-se imenso e ficaram amigas para sempre.
         Mais tarde, a sereia pensou nas palavras da mãe e chegou à conclusão que ela tinha razão pois bastava ouvir o coração para se conseguir arranjar boas amigas.

Alícia Simão Nobre – 2.º ano



O crocodilo infeliz 
            Era uma vez um crocodilo que se chamava Bogus e vivia muito infeliz no zoo pois não tinha amigos e nunca ninguém o ia visitar. Ele chegou a pensar que seria por ser feio ou por ter um ar feroz, mas na verdade ele era muito meiguinho e adorava ter visitas como os outros animais.
         Um dia, ele estava a chorar e um menino que gostava muito de crocodilos reparou, e querendo fazer o Bogus muito feliz, gritou bem alto:
         - Eu gosto dos crocodilos!
         O Bogus ouviu, enxugou as lágrimas e ficou muito feliz pois teve a sua primeira visita e soube que alguém gostava dele.

Shubham Basnet – 2.º ano

A Catarina e o colar mágico
            Um dia, a Catarina foi à horta do avô escavar e encontrou um baú, abriu-o e estava lá um colar. Chamou a mãe, o pai, os avós, o tio, a tia e todos viram o colar e a Catarina disse:
         - Amanhã vou usar este colar!
         - Eu acho que o deves usar no Carnaval. - disse a avó.
         A Catarina fingiu que concordou com a avó e de seguida foram todos para casa.
         No dia seguinte, logo de manhã, a Catarina foi para a praia e levou o colar às escondidas. Ao usá-lo transformou-se numa sereia, depois tirou o colar e voltou ao normal, de seguida voltou a usá-lo e transformou-se numa rainha. Cada vez achava mais piada ao poder do colar e não parava de o pôr e tirar.
         Passado um bocado apareceram na praia algumas amigas da Catarina que se chamavam Nicolly, Alícia e Alexandra. A Catarina contou-lhes o poder do colar e a Nicolly quis experimentar. Como as transformações das meninas eram tão extraordinárias, elas quiseram todas experimentar e assim passaram uma manhã muito divertida na praia.
         Depois a Catarina regressou a casa e guardou o colar como se nunca o tivesse usado mas percebeu o porquê da avó lhe ter aconselhado a usá-lo só no Carnaval pois de facto, ele tinha o poder de fantasiar uma pessoa de qualquer coisa.

Ana Elisa Póvoa Pinto – 2.º ano

O pirata e o urso
            Era uma vez um pirata que queria encontrar um tesouro. Procurou por todo o lado, menos na caverna de um urso, pois tinha algum receio do animal, mas tomou coragem e lá foi ele tentar a sorte.
         Quando já estava lá dentro exclamou:
         -Esta caverna nem é assim tão má e felizmente não está cá o urso!
         Foi caminhando e quando estava mesmo a chegar ao fundo da caverna, viu o urso a dormir lá num canto e também viu  um pote, provavelmente o tesouro. Com a ajuda de um pau, levantou e tentou apoiar o pote e levá-lo dali para fora mas nesse momento o urso acordou. O pirata pensou no pior pois julgava que o urso era muito mau. Mas nesse momento o urso perguntou ao pirata:
         - Queres ser meu amigo?
         - Claro que sim, mas com uma condição! - respondeu o pirata, ainda sem acreditar naquilo.
         - Qual condição? - perguntou o urso.
         - Tu tens de me dar esse tesouro, o pote. - respondeu o pirata.
         - Tu tens a certeza que queres o pote? Para quê?- perguntou o urso.
         - Tenho a certeza que é um tesouro e por isso é que o quero. - respondeu o pirata.
         O urso começou a rir perdidamente e pediu ao pirata para que abrisse o pote e quando o pirata o abriu, viu que lá dentro apenas havia mel. Riram muito os dois e ficaram amigos para sempre.
  
Filipe Mendes Cunha – 2.º ano

Os dois melhores irmãos
            Era uma vez dois bons irmãos, a Lina e o Rafael, que estavam a dar migalhas de pão aos passarinhos, quando viram um passarinho com uma ferida. A Lina perguntou ao Rafael se estava a pensar no mesmo que ela e ele respondeu que sim. Conheciam-se tão bem que quase adivinhavam os pensamentos um do outro.
         Resolveram tratar do passarinho, fizeram-lhe uma casinha de madeira, trataram-lhe da ferida e o Rafael sugeriu que se lhe desse o nome Arco- Íris.
         -Gostas do nome, Lina? - perguntou o Rafael.
         - Sim, gosto muito! - respondeu a Lina.
         Depois resolveram ir mostrar o passarinho à mãe, achando que a mãe ia gostar muito da ideia de cuidar do passarinho até recuperar. E assim foi, a mãe disse que podiam ficar com o passarinho e eles ficaram muito felizes.

Alexandra Simão Nobre – 2.º ano
Gustavo Pacheco de Almeida e Silva – 2.º ano

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