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domingo, 27 de maio de 2018

Concurso Uma Aventura Literária: menções honrosas

Mais prémios

     Ganharam uma menção honrosa no concurso deste ano a Harsimran em desenho original e o Noah, a Isabel e a Nicolly em texto original.
     É de realçar que a Harsimran e a Nicolly são repetentes, pois já haviam ganho no ano passado, embora em modalidades diferentes: a Harsimran em texto e a Nicolly em desenho.
     Muitos parabéns! 







A Salamandra e a Cobra 

     Um dia, numa manhã fresca, uma salamandra encontrou-se com uma cobra, junto a um charco limpinho lá para os lados de são Miguel. Estava nevoeiro, e o tempo estava mais do que sombrio.

     A Salamandra e a Cobra ficaram espantadas a olhar um para o outro enquanto tentavam contar as diferenças e as semelhanças entre elas.
     - Os teus olhos são laterais, onde as pessoas têm as orelhas. Têm uma pele lisa e brilhante, mas têm escamas como os peixes. Uh! Deves ser áspera. Estás malhada, deves ser fresca deves! – disse a salamandra enquanto abanava a calda.
     A cobra escutava com atenção, enquanto observava aqueles 15 cm de bisbilhotice, de pele nua preta, manchas amarelas e cauda gorda. Até que disse:
     – Quem és tu?
     – Eu sou uma salamandra! E tu quem és?
     – Eu sou a melhor nadadora das ribeiras, dos charcos, embora na terra seja lenta.
      - Dizem por aí que vives no fogo e queimas as plantas!
     - Que mentira! É feio mentir. Estamos aqui, juntas no charco. Quando não estou aqui, estou perto das ribeiras onde ponho os meus ovinhos. Não achas, que sendo eu tão lenta, ao queimar as plantas aos herbívoros, não me caçavam?
     - Faz todo o sentido. Ninguém gosta de ver o seu habitat ameaçado. Eu já ia sendo atropelada. Quando alguém se aproxima, eu começo a sibilar. Às vezes, finjo que estou morta. Sim, porque o meu corpo em forma de um cilindro de 70 cm, vê-se bem. Outras vezes liberto um cheiro tão mau que não há quem resista e fuja.
     - Dizem isso com um ar triste… - disse a salamandra.
     - Não é para menos! Ainda procuro uma fórmula mágica para que, sempre que o homem atira o lixo para a água, o lixo desapareça!
     A Salamandra ao ouvir isto lembrou-se de pedir ajuda aos predadores: cegonhas, águias, mochos, falcões, ouriços, lontras...
     - Boa ideia! Eles são rápidos e podem levar o lixo aos caixotes! – exclamou a Salamandra.
     Todos os predadores concordaram e no dia seguinte a fórmula mágica foi um sucesso. Para festejar fizeram uma festa de noite, quando as salamandras gostam de sair. Comeram larvas fritas, insetos aquáticos cozidos, crustáceos a vapor, estufado de sapos rãs e pequenos peixes grelhados.
      Chegou novembro, dezembro... e a Cobra hibernou. Só saiu nos dias de muito sol.
Em abril lá estava o sol amarelado à espera da Cobra para darem um mergulho na água limpinha da ribeira.
                                                         

Noah Kopec do Vale Domingues – 4ºano


As aventuras da Isabel e da Nicolly

            Há pouco tempo, quando a Isabel e a Nicolly estavam a voltar para casa, encontraram um envelope no chão. Elas pegaram no envelope e dentro tinha um mapa, uma carta e uma chave. Convictas de que ia ser uma grande aventura e não querendo preocupar ninguém, avisaram apenas as mães que iam à procura de uma coisa e lá foram elas. Abriram a carta e leram: “O primeiro sítio a procurar é um sítio refrescante”.
         As duas meninas pensaram e chegaram à conclusão que se tratava da praia e lá foram elas até à praia. Já na praia, descalçaram os sapatos, olharam à volta e não sabiam em que parte procurar. Então pegaram no mapa e viram que nele havia uma imagem de uma carta enterrada na areia precisamente onde elas estavam a pisar. Começaram a escavar e lá estava a segunda carta onde se lia: “ Parabéns, encontraram a segunda pista, agora procurem num local da vossa infância”. As meninas concluíram que se tratava do parque infantil e lá foram elas para o parque. Quando lá chegaram começaram a procurar por todo o lado até que encontraram a terceira carta debaixo do baloiço. Nela dizia: “Parabéns, encontraram a última pista, agora procurem na vossa casa a grande surpresa”.
         Quando chegaram a casa, viram uma porta nova, pegaram na chave que estava no envelope e abriram a porta. Dentro desse anexo novo havia muito, mas muito ouro e elas gritaram eufóricas:
         - Estamos riiiiiiicaaaaaaaaaaas!
          Ajudaram todas as pessoas necessitadas e viveram felizes para sempre.

Isabel Alexandra Neves Salvador – 3.º ano
Nicolly Ramos Silva – 3.º ano


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