A
sereia sem amigas
Era uma vez uma sereia
que se queixava muito:
- Não tenho amigas, será que não sou divertida? - perguntava
constantemente a sereia à sua mãe.
- Claro que és, minha filha, tu és um docinho, escuta o teu
coração e vais ver que vais ter amigas. -respondia a mãe.
A sereia foi à praia ver o mar e pensou:
- Será que a minha mãe tem razão? Escuto o meu coração e vou
arranjar amigas?
Um dia, estava ela na praia e apareceu lá uma menina a
gritar e a sereia tentou falar com ela para a acalmar, dizendo-lhe que não
tivesse medo. A menina aproximou-se dela pois a sereia garantiu-lhe que não lhe
fazia mal, só queria ter amigas. A menina disse que se chamava Alícia e a
sereia disse que se chamava Nicolly.
- Alícia, queres ser minha amiga? - perguntou a sereia
Nicolly.
- Claro que sim! - respondeu a Alícia.
No dia seguinte, a Alícia apresentou as suas três amigas à
sereia Nicolly e juntas fizeram muitas brincadeiras, divertiram-se imenso e
ficaram amigas para sempre.
Mais tarde, a sereia pensou nas palavras da mãe e chegou à
conclusão que ela tinha razão pois bastava ouvir o coração para se conseguir
arranjar boas amigas.
Alícia
Simão Nobre – 2.º ano
O
crocodilo infeliz
Era uma vez um
crocodilo que se chamava Bogus e vivia muito infeliz no zoo pois não tinha
amigos e nunca ninguém o ia visitar. Ele chegou a pensar que seria por ser feio
ou por ter um ar feroz, mas na verdade ele era muito meiguinho e adorava ter
visitas como os outros animais.
Um dia, ele estava a chorar e um menino
que gostava muito de crocodilos reparou, e querendo fazer o Bogus muito feliz,
gritou bem alto:
- Eu gosto dos crocodilos!
O Bogus ouviu, enxugou as lágrimas e
ficou muito feliz pois teve a sua primeira visita e soube que alguém gostava
dele.
Shubham
Basnet – 2.º ano
A
Catarina e o colar mágico
Um dia, a Catarina foi
à horta do avô escavar e encontrou um baú, abriu-o e estava lá um colar. Chamou
a mãe, o pai, os avós, o tio, a tia e todos viram o colar e a Catarina disse:
- Amanhã vou usar este colar!
- Eu acho que o deves usar no Carnaval.
- disse a avó.
A Catarina fingiu que concordou com a
avó e de seguida foram todos para casa.
No dia seguinte, logo de manhã, a
Catarina foi para a praia e levou o colar às escondidas. Ao usá-lo
transformou-se numa sereia, depois tirou o colar e voltou ao normal, de seguida
voltou a usá-lo e transformou-se numa rainha. Cada vez achava mais piada ao
poder do colar e não parava de o pôr e tirar.
Passado um bocado apareceram na praia
algumas amigas da Catarina que se chamavam Nicolly, Alícia e Alexandra. A
Catarina contou-lhes o poder do colar e a Nicolly quis experimentar. Como as
transformações das meninas eram tão extraordinárias, elas quiseram todas
experimentar e assim passaram uma manhã muito divertida na praia.
Depois a Catarina regressou a casa e
guardou o colar como se nunca o tivesse usado mas percebeu o porquê da avó lhe
ter aconselhado a usá-lo só no Carnaval pois de facto, ele tinha o poder de
fantasiar uma pessoa de qualquer coisa.
Ana
Elisa Póvoa Pinto – 2.º ano
O
pirata e o urso
Era uma vez um pirata que queria
encontrar um tesouro. Procurou por todo o lado, menos na caverna de um urso,
pois tinha algum receio do animal, mas tomou coragem e lá foi ele tentar a
sorte.
Quando já estava lá dentro exclamou:
-Esta caverna nem é assim tão má e felizmente não está cá o
urso!
Foi caminhando e quando estava mesmo a chegar ao fundo da
caverna, viu o urso a dormir lá num canto e também viu um pote, provavelmente o tesouro. Com a ajuda
de um pau, levantou e tentou apoiar o pote e levá-lo dali para fora mas nesse
momento o urso acordou. O pirata pensou no pior pois julgava que o urso era
muito mau. Mas nesse momento o urso perguntou ao pirata:
- Queres ser meu amigo?
- Claro que sim, mas com uma condição! - respondeu o pirata,
ainda sem acreditar naquilo.
- Qual condição? - perguntou o urso.
- Tu tens de me dar esse tesouro, o pote. - respondeu o
pirata.
- Tu tens a certeza que queres o pote? Para quê?- perguntou
o urso.
- Tenho a certeza que é um tesouro e por isso é que o quero.
- respondeu o pirata.
O urso começou a rir perdidamente e pediu ao pirata para que
abrisse o pote e quando o pirata o abriu, viu que lá dentro apenas havia mel.
Riram muito os dois e ficaram amigos para sempre.
Filipe
Mendes Cunha – 2.º ano
Os
dois melhores irmãos
Era uma vez dois bons
irmãos, a Lina e o Rafael, que estavam a dar migalhas de pão aos passarinhos,
quando viram um passarinho com uma ferida. A Lina perguntou ao Rafael se estava
a pensar no mesmo que ela e ele respondeu que sim. Conheciam-se tão bem que
quase adivinhavam os pensamentos um do outro.
Resolveram tratar do passarinho,
fizeram-lhe uma casinha de madeira, trataram-lhe da ferida e o Rafael sugeriu
que se lhe desse o nome Arco- Íris.
-Gostas do nome, Lina? - perguntou o
Rafael.
- Sim, gosto muito! - respondeu a Lina.
Depois resolveram ir mostrar o
passarinho à mãe, achando que a mãe ia gostar muito da ideia de cuidar do
passarinho até recuperar. E assim foi, a mãe disse que podiam ficar com o
passarinho e eles ficaram muito felizes.
Alexandra
Simão Nobre – 2.º ano
Gustavo
Pacheco de Almeida e Silva – 2.º ano
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