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Mais prémios |
Ganharam uma menção honrosa no concurso deste ano a Harsimran em desenho original e o Noah, a Isabel e a Nicolly em texto original.
É de realçar que a Harsimran e a Nicolly são repetentes, pois já haviam ganho no ano passado, embora em modalidades diferentes: a Harsimran em texto e a Nicolly em desenho.
Muitos parabéns!
A Salamandra e a
Cobra
Um dia, numa manhã fresca, uma salamandra encontrou-se
com uma cobra, junto a um charco limpinho lá para os lados de são Miguel.
Estava nevoeiro, e o tempo estava mais do que sombrio.
A Salamandra e a Cobra ficaram espantadas
a olhar um para o outro enquanto tentavam contar as diferenças e as semelhanças
entre elas.
- Os teus olhos são laterais, onde as
pessoas têm as orelhas. Têm uma pele lisa e brilhante, mas têm escamas como os
peixes. Uh! Deves ser áspera. Estás malhada, deves ser fresca deves! – disse a
salamandra enquanto abanava a calda.
A cobra escutava com atenção, enquanto
observava aqueles 15 cm de bisbilhotice, de pele nua preta, manchas amarelas e
cauda gorda. Até que disse:
– Quem és tu?
– Eu sou uma salamandra! E tu quem és?
– Eu sou a melhor nadadora das ribeiras,
dos charcos, embora na terra seja lenta.
- Dizem por aí que vives no fogo e
queimas as plantas!
- Que mentira! É feio mentir. Estamos
aqui, juntas no charco. Quando não estou aqui, estou perto das ribeiras onde
ponho os meus ovinhos. Não achas, que sendo eu tão lenta, ao queimar as plantas
aos herbívoros, não me caçavam?
- Faz todo o sentido. Ninguém gosta de ver
o seu habitat ameaçado. Eu já ia sendo atropelada. Quando alguém se aproxima,
eu começo a sibilar. Às vezes, finjo que estou morta. Sim, porque o meu corpo
em forma de um cilindro de 70 cm, vê-se bem. Outras vezes liberto um cheiro tão
mau que não há quem resista e fuja.
- Dizem isso com um ar triste… - disse a
salamandra.
- Não é para menos! Ainda procuro uma
fórmula mágica para que, sempre que o homem atira o lixo para a água, o lixo
desapareça!
A Salamandra ao ouvir isto lembrou-se de
pedir ajuda aos predadores: cegonhas, águias, mochos, falcões, ouriços, lontras...
- Boa ideia! Eles são rápidos e podem
levar o lixo aos caixotes! – exclamou a Salamandra.
Todos os predadores concordaram e no dia
seguinte a fórmula mágica foi um sucesso. Para festejar fizeram uma festa de
noite, quando as salamandras gostam de sair. Comeram larvas fritas, insetos
aquáticos cozidos, crustáceos a vapor, estufado de sapos rãs e pequenos peixes
grelhados.
Chegou
novembro, dezembro... e a Cobra hibernou. Só saiu nos dias de muito sol.
Em
abril lá estava o sol amarelado à espera da Cobra para darem um mergulho na
água limpinha da ribeira.
Noah Kopec do Vale
Domingues – 4ºano
As
aventuras da Isabel e da Nicolly
Há pouco tempo, quando a Isabel e a
Nicolly estavam a voltar para casa, encontraram um envelope no chão. Elas
pegaram no envelope e dentro tinha um mapa, uma carta e uma chave. Convictas de
que ia ser uma grande aventura e não querendo preocupar ninguém, avisaram
apenas as mães que iam à procura de uma coisa e lá foram elas. Abriram a carta
e leram: “O primeiro sítio a procurar é um sítio refrescante”.
As duas meninas pensaram e chegaram à conclusão que se
tratava da praia e lá foram elas até à praia. Já na praia, descalçaram os
sapatos, olharam à volta e não sabiam em que parte procurar. Então pegaram no
mapa e viram que nele havia uma imagem de uma carta enterrada na areia
precisamente onde elas estavam a pisar. Começaram a escavar e lá estava a
segunda carta onde se lia: “ Parabéns, encontraram a segunda pista, agora
procurem num local da vossa infância”. As meninas concluíram que se tratava do
parque infantil e lá foram elas para o parque. Quando lá chegaram começaram a
procurar por todo o lado até que encontraram a terceira carta debaixo do
baloiço. Nela dizia: “Parabéns, encontraram a última pista, agora procurem na
vossa casa a grande surpresa”.
Quando chegaram a casa, viram uma porta nova, pegaram na
chave que estava no envelope e abriram a porta. Dentro desse anexo novo havia
muito, mas muito ouro e elas gritaram eufóricas:
- Estamos riiiiiiicaaaaaaaaaaas!
Ajudaram todas as pessoas
necessitadas e viveram felizes para sempre.
Isabel
Alexandra Neves Salvador – 3.º ano
Nicolly
Ramos Silva – 3.º ano
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