Uma
aventura pelo cano abaixo
Era uma
vez, lá na Gordolândia ( a cidade dos gordos), um homem muito, muito, muito
gordo. Chamavam-lhe Gordálio. Tinha cabelo azul, dentes roxos, vestia-se apenas
com uma fralda (pois não lhe servia mais nada no corpo). Usava sacos-cama como
meias e comia um leitão inteiro como pequeno-almoço. Um dia, no monte onde
vivia, acabaram todos os leitões da vara e o pobre Gordálio deixou de ter
pequeno-almoço.
Encontrou
um outro terreno com porcos e decidiu instalar-se. O pior, foi quando o dono do
terreno chegou.
- Quem se
atreve a invadir o meu terreno? – perguntou.
- P…p…p…
peço d… d… d… des…cul…pa…desculpa – disse o Gordálio, cheio de medo.
- E quem
és tu?
- Eu sou
o Gordálio – disse ele, desatando a correr.
- Hei,
tem lá calminha! Eu não disse para te ires embora, simplesmente perguntei quem
eras.
O dono do
terreno (Zuzé Porcosco), começou a
conviver e a criar amizade com Gordálio e disse-lhe:
- Tenho
uma proposta para ti, Gordalinho.
- O quê,
vá, diz lá o que é.
- Tenho
ali um jacuzzi, que é capaz de te dar jeito.
- A
sério? Vamos lá ver!
Muito
entusiasmado, Gordálio caminhava atrás de Zuzé Porcosco.
- Mas
isto parece uma sanita! – disse Gordálio.
- Não é
nada, é um jacuzzi, não vês? Tu vais lá para dentro e eu ligo as massagens.
- Na, na,
na, não é assim. Primeiro quero vê-lo em ação.
Mas Zuzé
Porcosco tanto insistiu, que acabou por convencê-lo a entrar no jacuzzi. Zuzé logo despejou o autoclismo “as massagens” e
Gordálio viajou para dentro dos canos.
- É a
vingança por teres invadido os meus terrenos- disse Zuzé Porcosco.
Enquanto
viajava e explorava as profundezas dos esgotos, Gordálio sentiu um impacto e
logo se apercebeu que tinha ficado preso devido à sua gordura. Passou horas a
tentar soltar-se, mas nada de nada resultou. Passou-lhe um peixinho ao lado e
logo lhe perguntou:
- Dás-me
uma ajudinha, por favor?
Mas
continuava sem sinal de ajuda. Do nada, lembrou-se que tinha o telefone no
bolso de trás das calças e logo começou a bater com o rabo no tubo à espera que
marcasse algum algarismo e que alguém o socorresse.
- Até que enfim – disse o Gordálio. –
Marquei um número.
E logo o
número era da sua vizinha. Contou-lhe o que se passava e, imediatamente, a
vizinha contatou a manutenção. Esperou, esperou, mas nada acontecia. Foi então
que ouviu um estalo. Era o tubo, que já não aguentava com aquele peso e caíu. O
pobre Gordálio foi levado pelas águas até uma pequena porta redonda, abriu-a
com cuidado e logo a atravessou. Essa porta foi dar de novo ao terreno de Zuzé
Porcosco. Todo molhado e a chorar, Gordálio saíu disparado e foi parar aos
braços de Zuzé.
Mas nada
de conversas. Gordálio simplesmente pegou nas suas coisas e voltou para o seu
lar desde pequenino, onde foi recebido de braços abertos pela sua família.
Juliana
Sofia Rebôcho Manuelito
EB1
de Zambujeira do Mar - fevereiro de 2015
4.º
ano
Aprender
coisas novas
Era uma vez dois pobres golfinhos que viviam no mar, num lugar frio.
Um dia, um pescador andava a pescar cardumes de sardinhas; e quando se
preparava, deixou cair a rede ao mar. De repente, sentiu o barco a mexer. Eram
dois pobres golfinhos!
A rede começou a mexer-se mais e, de repente, abriu-se um portal. Os
golfinhos estavam preocupados e o portal começou a puxá-los. Eles fecharam os
olhos e quando abriram os olhos, viram um quadro com o abecedário.
Os
golfinhos foram parar ao paraíso das letras e começaram a sentir coceguinhas,
eram as letras.
- Quem
são vocês? – perguntaram as letras “l” e “m”.
- Eu sou
a Mariana! – disse um dos golfinhos.
- E eu
sou a Leonor! – disse o outro golfinho.
- Adoramos
os vossos nomes! – exclamaram o “l” e o “m”.
Todos
estavam à volta dos golfinhos, menos a letra “h”, que estava com inveja.
A letra
“h” foi ter com os golfinhos e perguntou:
- Mas
afinal quem manda aqui?
-
Desculpe, senhora “h”! – disse a Leonor, assustada.
- Nós só
queríamos voltar para casa. – disse a Mariana, também assustada.
Entretanto,
ia surgindo um enorme buraco.
- É o
portal, é o portal, vamos voltar para casa! – gritaram os golfinhos em coro.
Numa escola
também surgiu um enorme buraco.
-
Afastem-se meninos! – gritou a professora, ainda mais assustada.
À medida
que o buraco se abria, iam aparecendo letras atrás de letras, até que
apareceram dois golfinhos. AS professora ligou para o Zoomarine e os biólogos
vieram busca-los; e as letras foram para um museu.
Os
golfinhos não estavam felizes no Zoomarine, nem as letras no museu, mas a letra
“h” escondeu-se e não a apanharam.
No dia
seguinte, no Zoomarine e no museu, o gigante buraco apareceu de novo, os
golfinhos entraram e as letras também; foram parar à praia, onde estava a
letra”h”.
- Como
vieram aqui parar? – perguntou a letra “h”.
- Porque
queres saber isso? – perguntou a Mariana.
- Porque
não gosto de vocês e não quero que andem atrás de mim! – exclamou a letra “h”.
A letra
“h” arrependeu-se e pediu desculpa:
-
Desculpem amigos…
- Amigos?
– perguntou a letra “a”, impressionada.
- Sim
amigos, por favor! Estou arrependida, por favor! – exclamou e implorou a
letra”h”.
- Está
bem, mas com uma condição. Ensina-nos a atar sapatos e nós ensinamo-vos a
nadar. – disseram os golfinhos.
- Sim,
vou à procura de um sapato. – disse a letra “h”.
- Assim
já gosto de ti! – exclamou a Leonor, entusiasmada.
-
Encontrei! Encontrei! Encontrei uma bota! Cruzam-se os cordões, um dos cordões
passa-se por baixo e apertam-se os dois, faz-se uma argola, o outro cordão
enrola-se à volta da argola e passa por baixo dela, e puxam-se as duas argolas.
– explicou, muito bem explicadinho, a letra “h”.
- Mas como fazemos nós?- perguntou a
Mariana, preocupada, porque não tinha mãos.
- Vocês
não conseguem mas eu ajudo-vos. – disse a letra “h”.
- Vamos
às aulas de natação!!! – disseram as letras, em coro.
Passados
26 dias…
- Um dia
para cada uma! – explicou a Mariana.
- Pois, é
difícil. – disse a Leonor.
- Nós
temos de ir embora. – disseram os golfinhos, tristes… - Já fizemos tudo o que
era possível, nunca vos iremos esquecer, adeus, precisamos de voltar para casa.
– disseram, a chorar, os golfinhos.
Os
golfinhos mergulharam e voltaram para casa.
De
repente, as letras ouviram um som, eram os golfinhos.
- Eles
voltaram! – gritaram as letras.
- O nosso
lugar é com vocês! – exclamaram os golfinhos.
- Vamos à
praia! – gritou a letra “p”.
Maraina Morais e Leonôr Corte – 4.º ano
EB1 de Zambujeira do Mar
O
meu golfinho
No
sábado à tarde, uns amigos da minha mãe vieram passar um fim de semana na
Zambujeira do Mar. Vieram à minha casa cumprimentar-nos e disseram que se iam
despedir da Praia de Nossa Senhora.
De repente, a minha mãe ouviu uma voz:
- Bela, Bela, Bela, está um golfinho na praia. Tens algum número de telefone da Polícia Marítima?
- Não, só tenho GNR, mas posso ligar-lhes para eles ligarem para a Polícia Marítima.
E assim foi.
E eu pedi à minha mãe:
- Mãe, podemos ir ver o golfinho?
- Vou pensar.
- Vá lá!
- OK!
- Bora!
Eu vi o golfinho e fiquei triste mas ao mesmo tempo feliz. Fiquei triste porque ele estava muito mal e fiquei feliz porque nunca tinha visto um golfinho no mar. Toquei no golfinho e apoiei-o; a praia estava suja e aproveitámos as garrafas: enchia-mo-las e íamos molhar o golfinho que estava enrolado numa rede enorme. Alguém tinha um canivete com que se cortou a rede, o golfinho estava todo ferido e arranhado, tenho pena dele!
Descobrimos que era uma fêmea. Ela estava muito assustada, nadava de olhos fechados, só chocava contra as rochas, só chocava!
Era um golfinho de 1,50 m e mais de 100 Kg; tinha na barriga uma cor ligeiramente diferente.
A Polícia Marítima veio e ligou para os biólogos do Zoomarine. Ao fim de 3 horas chegaram. Eu quero aprender e quando for grande é onde eu vou trabalhar, vou trabalhar no Zoomarine!
Disseram-me que o golfinho morreu! Eu voltei a chorar.
Eu gosto muito de golfinhos!
De repente, a minha mãe ouviu uma voz:
- Bela, Bela, Bela, está um golfinho na praia. Tens algum número de telefone da Polícia Marítima?
- Não, só tenho GNR, mas posso ligar-lhes para eles ligarem para a Polícia Marítima.
E assim foi.
E eu pedi à minha mãe:
- Mãe, podemos ir ver o golfinho?
- Vou pensar.
- Vá lá!
- OK!
- Bora!
Eu vi o golfinho e fiquei triste mas ao mesmo tempo feliz. Fiquei triste porque ele estava muito mal e fiquei feliz porque nunca tinha visto um golfinho no mar. Toquei no golfinho e apoiei-o; a praia estava suja e aproveitámos as garrafas: enchia-mo-las e íamos molhar o golfinho que estava enrolado numa rede enorme. Alguém tinha um canivete com que se cortou a rede, o golfinho estava todo ferido e arranhado, tenho pena dele!
Descobrimos que era uma fêmea. Ela estava muito assustada, nadava de olhos fechados, só chocava contra as rochas, só chocava!
Era um golfinho de 1,50 m e mais de 100 Kg; tinha na barriga uma cor ligeiramente diferente.
A Polícia Marítima veio e ligou para os biólogos do Zoomarine. Ao fim de 3 horas chegaram. Eu quero aprender e quando for grande é onde eu vou trabalhar, vou trabalhar no Zoomarine!
Disseram-me que o golfinho morreu! Eu voltei a chorar.
Eu gosto muito de golfinhos!
Mariana
Morais - 4.º ano
EB1
de Zambujeira do Mar – Setembro de 2014
A
aventura da borracha e do menino
Era uma vez
uma borracha que vivia num estojo com o seu irmão afia, com a sua mãe tesoura e
o seu pai lápis. Um dia, ela perguntou ao pai lápis:
- Posso ir
dar uma volta?
- Sim, mas
tem cuidado.
- Está bem.
Adeus, pai.
Ela foi andando, andando pelo jardim, até que deu conta que estava
perdida. Depois, uma mão humana de um menino
apanhou a borracha e disse:
- Esta
borracha deve estar perdida, vou ficar com ela.
- Não, por
favor, eu tenho dono.
- Onde é que
ele mora?
- Mora numa casa normal e tem um estojo que é
a minha casa. Está lá a minha família.
- Então,
vamos procurar a tua casa.
- Boa ideia,
vamos ao trabalho!
Eles foram
procurando a casa até que encontraram um lobo. A borracha exclamou:
- Que
assustador! Vamos fugir!
Eles
fugiram, até que chegaram a um rio. O menino perguntou:
- Como vamos
passar? O lobo está à nossa procura e nós não conseguimos passar!
- Vamos pôr
um grande pau no meio e passamos por cima do pau.
- Boa ideia,
vamos lá.
E assim
fizeram. Passado um grande bocado, a borracha disse:
- Está frio!
E estou cheia de fome!
- Não te
preocupes. Vamos construir uma casa.
Eles foram
buscar paus, folhas e cocos. Os paus para a parede, as folhas para o telhado e
os côcos para comer. Era hora de dormir. À noite, o menino ouviu a borracha a
chorar e perguntou-lhe:
- O que se
passa?
- Estou
cheia de saudades da minha família.
- Vá lá, não
chores. Amanhã vamos procurar a tua família. Agora dorme.
Era de
manhã, era de novo um grande dia. A borracha foi acordar o menino.
- Acorda
preguiçoso, já é muito tarde.
- Mas ainda
só são sete horas da manhã!
- Eu costumo
acordar, lá na minha casa, às cinco horas da manhã.
Ele
levantou-se e disse:
- Vamos lá
então procurar a tua família.
Eles foram
andando e chegaram ao pé de uma colmeia. Como o menino tinha medo de abelhas,
atirou uma pedra à colmeia. E a borracha disse:
- Não, assim
elas vão atrás de nós.
E foi o que
aconteceu. Fugiram até que viram um lago.
- Vamo-nos
atirar ao lago!
- Mas eu não
sei nadar!
- Salta para
a minha mão!
Estavam os
dois na água, quando ouviram:
- Borracha,
borracha, onde estás?
- Estou
aqui!
A borracha
correu até uma vedação. Do outro lado, estava a família. A borracha agradeceu
ao menino e foi embora com a sua família.
Ana
Inês – 4.º ano
EB1
de Zambujeira do Mar, Fevereiro de 2015
A aventura das sementes
Era
uma vez uma família de sementes: uma aventureira, uma energética, uma vaidosa e
uma inteligente.
Foram
adotadas por uma amendoeira. Mas um dia,
elas cairam para a terra. Passados anos, ficaram árvores enormes. Esperta sabia
tudo, Aventureira andava em muitas aventuras; a Vaidosa era muito limpa, a
Energética não parava e foi estragando tudo. Aí, as outras árvores disseram:
- Pára
Energética, vais estragar o Mundo.
E a
Esperta disse:
-
Precisamos de super-poderes!
Foram
para casa da Esperta, para tentar descobrir por onde andava a Energética.
Conseguiram descobri-la e apanhá-la. Descobriram que ela estava doente;
trataram-na e passaram a chamar-lhe Calma.
Afonso
Viana – 3.º ano
EB1
de Zambujeira do Mar – 3.º ano
Uma
aventura em Madrid
Era uma
vez três meninos e uma menina, que viviam em Coimbra. O Ricardo, o Gustavo e o
Guilherme estavam a jogar futebol e a Madalena a ver o jogo.
Jogavam
no FCPorto, jogaram contra o Benfica e ganharam 3-1. O Guilherme marcou um golo
de longe, o Ricardo marcou um golo de livre e o Gustavo marcou um golo de
penalti. Estavam lá a ver o jogo dois olheiros. Perguntaram ao Gustavo, ao
Ricardo e ao Guilherme se queriam ir jogar para o Real Madrid. Eles aceitaram.
Compraram
uma casa em Madrid e foram para lá viver com os pais. Eles eram irmãos.
Quando
chegaram a casa, foram tirar as malas e ver a casa. A casa tinha campo de
futebol, uma piscina, um lago, quatro quartos, uma cozinha e uma sala grandes.
Segunda-feira
era dia de ir treinar, porque no sábado havia um jogo contra o Barcelona.
Quando chegou sábado, os três foram convocados.
O
resultado do jogo foi: Real Madrid 5-1 Barcelona. Os golos foram marcados pelo
Guilherme, três golos, o Gustavo, um golo e o Ricardo, um golo.
Eles
tinham um amigo no Real Madrid. Segunda-feira, eles foram ao treino, menos o
seu amigo, chamado Luís. Quando acabou o treino, eles foram à procura do amigo.
Ouviam a voz dele atrás de um carro e foram espreitar; nisto, começou o
despertador a tocar. Eram horas de acordar para ir para a escola. Afinal era só
um sonho!
Guilherme
Nunes da Costa – 3.º ano
EB1
de Zambujeira do Mar
O menino que queria acampar
Havia um menino chamado Luís que queria acampar. Pediu
aos pais para irem acampar com os
amigos. Os pais disseram que não podiam
porque tinham muito trabalho.
Nos anos dele, os pais disseram que iam
acampar com os amigos. Na segunda-feira, quando foi à escola disse aos seus
amigos Fernando, Bruno, Diogo e Mónica
que, se quisessem podiam ir acampar com ele no sábado. E os dias foram
passando.
No sábado foram acampar. Na noite escura,
ouviram lobos e ficaram assustados.
Merlin -3.º ano – fevereiro de 2015
EB1 de Zambujeira do Mar
As gémeas separadas pelo destino
Era uma
vez uma menina chamada Alice, uma criança muito pobrezinha e humilde.
Certo dia, ao passear pala rua, avistou ao
longe uma menina muito triste. Foi em direção a ela e perguntou-lhe:
-Porque estás a chorar?
Erguendo a cabeça, respondeu-lhe com os
olhos cheios de água:
-Gostaria de brincar com as outras
crianças, correr, andar de bicicleta, comer doces...
Alice, muito curiosa, perguntou-lhe o nome
e ela respondeu:
-Aline!
-O meu é Alice, mas porque choras? Tens uma
bela casa, um belo vestido; todas as crianças como eu gostariam de ter isso.
Aline então quis explicar-lhe que sua mãe
a mantinha presa e nunca a deixava ser como as outras crianças. Foi então que
ambas se acharam muito parecidas e tiveram a brilhante ideia de trocar as suas
identidades. Alice entrou para dentro de casa já com as roupas de Aline e logo
encontrou a mãe, que repetia várias vezes que estava atrasada para o almoço. Já
Aline, estava maravilhada por sentir tamanha liberdade.
Enquanto Alice sofria com toda a maldade da mãe de Aline, que a
obrigava a comer todo o prato que vinha
repleto de legumes coloridos e de sobremesa banana, uma fruta que Alice
detestava. Mas como nem sempre a vida era um conto de fadas, a mãe de Alice,
logo avistou Aline e apercebeu-se de que algo estava diferente. Passado algum
tempo, conseguiu que Aline contasse a verdade, e logo foram ter à sua casa.
Ao chegar a casa de Aline, a mãe ficou surpreendida por ver que
ela era a filha que havia dado quando
era bebé.
E no meio de tantas lágrimas no reencontro das duas mães,
decidiram contar a verdade às meninas, que ficaram muito contentes e fizeram um
pacto de que nunca mais se iam separar,
jamais enquanto vivessem e ambas levariam exemplo para toda a vida: de
que na vida tudo tem a medida certa e
que a felicidade não se deve ao luxo
proveniente da riqueza e sim da simplicidade de pequenos momentos de partilha,
de amor, de confraternização e solidariedade.
Aline e Alice viveram felizes para sempre.
Isadora Silva
3.º ano – Eb1
Zambujeira do Mar
26-2-2015
“Pezinhos de lã”
Era uma vez um menino chamado João que
tinha os pés cobertos de pelos. Os seus pés eram tão peludos que pareciam lã.
Por isso, os meninos da aldeia, quando o João ia para a escola, chamavam-lhe
“Pezinhos de lã”. O João já estava farto que lhe chamassem “Pezinhos de lã” e
decidiu fugir da aldeia. Pelo caminho encontrou uma menina que estava descalça
e não tinha roupa, e perguntou-lhe:
-Porque é que andas descalça e sem roupa?
-Porque sou pobre e não tenho dinheiro
para comprar calçado e roupa. Eu fugi da minha aldeia porque todos me chamavam
“Menina pobrezinha”.
-Cá eu fugi da minha aldeia porque todos
me chamavam “Pezinhos de lã” e chamavam-me isso porque eu tenho os pés cobertos
de pelos e parecem lã.
-Estou com frio!
-Está ali uma casa, podemos pedir para
dormir lá só uma noite
-Boa ideia
Chegaram perto da porta e bateram. Veio
uma senhora abrir e o João perguntou :
-Eu e a minha nova amiga, como não temos
casa, podemos dormir na sua casa só uma noite?
-Podem, mas só uma noite.
-Obrigado, obrigado
À noite, o João pensou:
-E se eu cortasse os pelos dos meus pés e
fizesse roupa e calçado para a minha nova amiga? Assim não lhe chamavam “Menina
pobrezinha” e também não me chamavam “Pezinhos de lã”. E pensando, o João
adormeceu.
De manhã, o João disse à menina:
-Vou à floresta.
Estava já na floresta, começou a cortar os
pelos dos seus pés e fez sapatos camisolas e saias. Quando chegou disse à sua
nova amiga:
-Tenho uma prenda para ti.
Ela abriu a prenda e disse:
-Ó que belo! Como arranjaste dinheiro para
comprar isto?
-Não foi com dinheiro, foi com os pelos
dos meus pés.
-A sério!?Obrigado!
E assim, os “Pezinhos de lã “ do João
foram importantes.
Ana Inês Reis Seabra Lourenço – 4.º ano –EB1 de
Zambujeira do Mar
26-02-2015
O menino
reguila
Era uma vez
um menino muito reguila chamado Miguel.. Um dia, a mãe perguntou-lhe:
-Hoje vai
faltar algum professor?
- Não,
porquê?
- Era só
para saber.
Mas o Miguel
ficou desconfiado. A mãe foi levá-lo à escola mas ele, em vez de ir para a
escola, conseguiu esconder-se no porta-bagagens. Ele queria saber onde a mãe ia
e ainda mais porque estava a chegar o Natal.
Quando a mãe
parou o carro no estacionamento do Centro Comercial onde ele tinha visto o
presente que gostava, ficou radiante.
A mãe saiu
do carro e abriu o porta-bagagens para tirar os sacos para trazer as compras.
Viu o Miguel e perguntou-lhe:
- Que estás
aqui a fazer?
Ele arranjou
uma desculpa para a mãe não ralhar com ele, mas a mãe disse-lhe que ele ia
ficar no carro, de castigo.
A mãe lá
foi. Quando chegou ao carro, o Miguel só viu a mãe com os sacos cheios. E foram
para casa.
Os dias
foram passando. Finalmente, chegou o dia 24 de dezembro. À noite estavam todos
a dormir. O primo Gonçalo tinha chegado nesse dia. Ele atou uma corda ao pé do
primo para ter a certeza que ele não saía de lá. E foi cuscar os presentes. Ele
sabia que o primo lhe dava sempre meias e não gostava de meias. Trocou tudo o
que dizia Miguel para o que dizia Gonçalo e foi-se deitar em bicos de pés, mas
esqueceu-se de desatar os pés do primo.
No dia 25, o
Miguel acordou e disse:
- Vamos
abrir os presentes!
Quando o
primo estava a descer as escadas com a corda, caiu. Por sorte, não se magoou.
Quando foram abrir os presentes, estava tudo trocado. O Gonçalo focou com as
meias e o Miguel ficou com a pistola de água, a escavadora e a pistola de
lasers.
Margarida –
4.º ano
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